E parece que o Papai Noel não ajudará as montadoras dos EUA. O Senado reprovou a ajuda de US$14 bilhões para tentar reeguer a indústria por lá e não fazer com que milhares percam emprego e empresas vão à falência.
Ainda existe uma esperança para as montadoras, mas para que o pior não aconteça, precisam provar que se o governo disponibilizar o dinheiro, elas vão garantir reformas no futuro. Isso fez com que os políticos ficassem com um pé atrás, pois não teriam certeza se as reformas aconteceriam ou não caso as ajudassem, como um tiro no escuro. Uma das exigências é de que as três montadoras (GM, Chrysler e Ford) ajustem seus custos trabalhistas para que se equiparem com os de suas concorrentes estrangeiras, como Nissan, Toyota e Honda.
A GM é a que mais precisa de ajuda, além da Chrysler, que admitiu que sem o dinheiro irá a falência. Já a Ford disse que só usaria os recursos se a situação se agravar.
Enquanto isso o presidente eleito, Barack Obama, se uniu aos apelos para que o Congresso aprove o plano ainda esta semana. “Não podemos simplesmente assistir ao colapso desta indústria como observadores, pois isso provocaria um efeito dominó devastador em toda nossa economia”, disse Obama durante uma entrevista em Chicago.
Para piorar as coisas, as bolsas da Europa caem após o fracasso. BMW, Daimler, Renault, Fiat, Peugeot e Porsche operavam em queda. Já no setor bancário, os papéis de HBOS, HSBC, Santander, BNP Paribas e UBS tinham desvalorização entre 5,6% e 22%.
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